A Associação Britânica de Saúde Sexual e HIV (BASHH, na sigla em
inglês) acendeu a luz de alerta para uma infecção sexualmente
transmissível que se alastra pelo mundo, tratada como “superbactéria”. A
contaminação da Mycoplasma genitalium (MG) ocorre em relações sexuais
sem o uso de preservativo.
Por ser uma doença ainda pouco conhecida, nem sempre há testes para
diagnóstico preciso e também medicamentos específicos. As informações
sobre a superbactéria estão sendo reunidas e analisadas.
Um estudo divulgado pela BASHH alerta que, se medidas urgentes não
forem tomadas, a MG pode se tornar uma “superbactéria” em dez anos.
Atualmente, uma em cada 100 pessoas infectadas pode não responder ao
tratamento.
Segundo a análise, os dados preocupam porque a não reação ao tratamento pode levar até 3 mil mulheres por ano a terem doença inflamatória pélvica (DIP) causada por MG e com risco de infertilidade.
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