O corpo da bancária Lilian de Lima Calixto, de 46 anos, está sendo
velado na capela do Cemitério Parque Bom Jesus na cidade de Cuiabá, em
Mato Grosso. O enterro está previsto para esta manhã, às 8h. Lilian
morreu após um procedimento cirúrgico de estética no último sábado (14)
no Rio. A polícia procura pelo médico.
A cirurgia foi realizada pelo médico Denis Cesar Furtado, no
apartamento de cobertura dele na Barra da Tijuca. Horas depois, quando
jantava com Denis em um restaurante no bairro, começou a passar mal e
foi levada pelo médico para o Hospital Barra D’Or. A bancária chegou à
unidade hospitalar em estado grave. Ela morreu na madrugada de domingo
(15).
Após deixar Lilian no hospital, Denis ligou para a família e avisou
sobre o seu estado de saúde e da internação. Desde então está
desaparecido e é procurada pela polícia. Os policiais estiveram no
apartamento dele, onde colheram provas do procedimento cirúrgico. O juiz
Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho, da 1ª Vara Criminal da Capital,
decretou a prisão temporária do médico.
O filho da vítima, Victor Calixto Gasques, de 25 anos, disse nas
redes sociais, que a família está revoltada com o que aconteceu e pede
justiça. “Ninguém consegue aceitar essa perda, porque não foi uma coisa
natural, foi um erro médico. A gente quer muito justiça, pra acalmar a
nossa família, porque a gente perdeu a pessoa mais preciosa da nossa
vida”, disse.
As demais pessoas suspeitas de estarem ligadas à ocorrência,
inclusive a mãe do médico, Maria de Fátima Barros Furtado, que teve o
registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio, em 2015, mas
exercia a medicina ilegalmente. Ela também teve a prisão decretada pela
Justiça e está desaparecida.
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