O Departamento Especializado em Falsificações e Defraudações (DEFD) da Polícia Civil prendeu no final da manhã desta quarta-feira, 26, a estelionatária Efigênia Matias Santos Rodrigues, 40 anos, que vinha aplicando um golpe no tesouro do Estado há mais de 12 anos. Segundo a delegada Maria Pureza, a acusada recebia mensalmente, por meio de um procuração falsificada, o salário da funcionária da Secretaria de Estado da Educação, Helena Cardoso Daltro, que faleceu em 1997.
De acordo com as investigações, a acusada conseguia renovar anualmente a procuração na Secretaria de Administração, utilizando as digitais da própria mãe, que é cunhada de Helena.
- A mãe dela sempre colocava as digitais no documento enganada e além do mais é analfabeta e idosa e também depende da filha - explicou a delegada.
De posse da procuração e de todos os documentos pessoais da vítima, ela conseguia renovar a documentação e recebia autorização para retirar o dinheiro. A delegada explica que Efigênia estava sendo investigada por outro crime de estelionato praticado contra um vizinho, no bairro Porto Dantas, zona norte de Aracaju.
- O vizinho a denunciou porque ela pegou o seu comprovante de residência, contracheque e demais documentos pessoais alegando que iria arrumar um emprego para ele, mas acabou fazendo um cartão de crédito e utilizando todo o limite - disse a delegada.
No decorrer das investigações deste crime, a polícia encontrou com Efigênia vários documentos de sua tia Helena e descobriu que ela havia morrido há 12 anos. A acusada vai responder pelos crimes de uso de documento falso, falsidade ideológica e estelionato. A vida de golpes de Efigênia terminou nesta terça-feira na agência do Banese do calçadão da rua João Pessoa, centro de Aracaju, quando saia do banco com o salário da tia.
Fonte: G1,
Nenhum comentário:
Postar um comentário