terça-feira, maio 24, 2016

Médico do Samu mata colega e depois se mata.

A Polícia Civil apura a possibilidade de um desentendimento profissional no caso de um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que matou o colega e se matou dentro da central da unidade, em Piracicaba (SP), na manhã desta terça-feira (24). O crime aconteceu por volta das 11h no refeitório da unidade, que fica na Avenida Doutor Paulo de Moraes, na região do bairro Paulista. O médico baleado morreu no local. O atirador foi socorrido, mas chegou sem vida ao hospital.

Segundo o delegado Ruy Luiz Ramires, responsável pelo inquérito, a irmã do homem que efetuou os disparos informou à investigação de que ouviu o médico comentar que estava chateado com o colega e que inclusive estava sendo perseguido, o que aumenta a chance da motivação do crime ser um desentendimento profissional.

No entanto, Ramires afirmou que a Polícia vai analisar outras possibilidades e, por enquanto, não descarta nenhuma suspeita, inclusive a de um envolvimento de uma terceira pessoa ou um crime passional.

"Vamos investigar com certeza se uma terceira pessoa incentivou o médico a fazer isso ou até se pode ser um crime passional. No momento não podemos descartar nada, mas a primeira possibilidade é uma briga profissional", disse o delegado.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Jorel Bottene tinha 52 anos, era clínico geral e não estava na escala de trabalho desta terça. Ele chegou à unidade do Samu e atirou quatro vezes contra Deives Dias de Oliveira, de 40 anos, que era coordenador da Central de Vagas do Sistema Único de Saúde (SUS) de Piracicaba.

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