quinta-feira, junho 23, 2016

Pesquisa da UFRN pode criar inseticidas para combate ao Aedes aegypti.

O laboratório de Entomologia Médica, área que estuda insetos transmissores de doenças aos humanos, do Departamento de Microbiologia do Centro de Biociências da UFRN, realizou uma pesquisa que pode gerar novos inseticidas para o combate ao Aedes aegypti: são as sementes de seis espécies de plantas da família Febaceae, uma das maiores da botânica. Os resultados são oriundos da dissertação de mestrado apresentada neste ano , por Juliana Macêdo Chagas, do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas da UFRN, com orientação da professora doutora Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes.

A escolha de pesquisar o potencial inseticida de plantas se deu por essas serem uma alternativa menos tóxica aos produtos químicos comumente utilizados para a batalha contra o Aedes aegypti. As sementes analisadas são das espécies Clitoria fairchildiana (clitória); Adenthera pavonina (carolina); Prosopis juliflora (algaroba); Leucaena leucocephala (leucena); Delonix regia (flamboyant); e Canavalia ensiformis (feijão de porco), todas facilmente encontradas na região de Mata Atlântica do país.

Dessas, a que mais apresentou eficácia foi a Clitoria fairchildiana, conhecida popularmente como clitória. Nos testes feitos, a semente da clitória conseguiu eliminar o mosquito em todas as suas fases (ovo, larva, pupa e adulta) e apresentou características de repelente, afastando a fêmea dos líquidos que continham seu extrato.

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