Se a votação da reforma da Previdência naufragar no Congresso
Nacional, a equipe econômica do governo do presidente Michel Temer
(PMDB) já trabalha com uma alternativa para cortar despesas e garantir o
cumprimento do teto de gastos e a volta de superávits primários nas
contas públicas. A ideia é acabar com o pagamento do abono salarial.
O
benefício, que é pago anualmente aos trabalhadores inscritos no
PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que têm rendimento médio mensal de
até dois salários mínimos, custará 17 bilhões de reais neste ano.
Tradicionalmente, era pago de julho a outubro para todos os 22 milhões
de trabalhadores que têm direito. Desde 2015, porém, o governo da
ex-presidente Dilma Rousseff dividiu o pagamento em duas etapas, como
forma de diluir o custo.
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