Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Centro Universitário
UniMetrocamp Wyden revelou que 90% das saladas prontas para consumo,
delivery e fast food, estavam contaminadas. Segundo Flávio Theilacker,
Coordenador Técnico do Freitag Laboratórios, o estudo revela uma
manipulação errônea e a falta de higienização em ferramentas de corte,
superfícies de trabalho como bancadas, falta de treinamento adequado com
seguridade em grande parte dos casos. “O que notamos hoje é que as boas
práticas de higiene não são levadas em consideração”, ressalta o
especialista.
O estudo apontou ainda que 18 das saladas analisadas
continham dez vezes mais coliformes fecais do que o tolerável pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para que uma
salada apresente esse grau de contaminação, pode-se levar em conta uma
série de fatores. Por isso, o especialista em análise de alimentos
alerta que, num primeiro momento, “é muito importante que esses
fornecedores se informem sobre a origem desses produtos, sabendo quais
tipos de adubos, agrotóxicos ou fertilizantes foram utilizados pelo
produtor antes de colocar para consumo ou venda, para então realizar a
técnica correta de limpeza e armazenamento”.
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