sábado, julho 14, 2018

Robô é usado como ferramenta para tratar o autismo em escola de Natal/RN.

Uma escola em Natal tem utilizado a robótica como ferramenta para tratar o autismo. Uma das tecnologias utilizadas é o robô francês NAO que é usada como ferramenta pedagógica para o ensino de programação, matemática, física, língua inglesa, literatura, entre outras disciplinas, além de que contribuir no processo de socialização de crianças com autismo.

Com a ajuda desta tecnologia, o estudante Danilo Nogueira - de apenas 11 anos - já desenvolveu a própria guitarra elétrica, construiu um Minecraft composto por centenas de peças, um suporte de celular que permite adaptação no ângulo de apoio, um spinner e um chaveiro.

“Minha sensação é de que estou inventando alguma coisa que vai revolucionar o mundo. Acredito que posso transformar a realidade quando estudo e pratico robótica”, disse Danilo, que há poucos meses foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas enfrenta as peculiaridades da condição há anos.

A mãe do menino, Andressa Nogueira, relembra que o filho já passou por nove escolas diferentes. “Desde que começou a frequentar as aulas de robótica, identificamos uma melhora significativa na socialização e no estímulo às suas habilidades de criação”, explica Andressa. Além de todos os benefícios de apoio à aprendizagem, interdisciplinaridade e aplicação prática, a robótica também pode melhorar a interação de pessoas autistas, proporcionando mais qualidade de vida.

A tecnologia do robô humanoide francês NAO é utilizada pela escola de robótica educacional Robô Ciência tanto no contexto do aprendizado em ciência quanto para estratégias de socialização para crianças e adolescentes que se enquadram no TEA, caso de Danilo.

O NAO tem 57 centímetros de altura e é composto por duas câmeras, quatro microfones, dois alto-falantes e sensores espalhados pelo corpo revestido de material plástico. Considerado o humanoide prodígio da robótica educacional, é um dos robôs mais avançados, capaz de reconhecer comandos de voz, gestos e toques. Ele é utilizado em pesquisas por várias universidades do mundo, principalmente no campo educacional. Via G1/RN.

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