Um plano pactuado entre o Ministério da Saúde, estados e municípios,
pretende eliminar a hepatite C no Brasil até 2030. A ideia é simplificar
o diagnóstico, ampliar a testagem e fortalecer o atendimento às
hepatites virais. Atualmente, a hepatite C tem o maior número de
notificações dentre todas as hepatites. Em 2017, a taxa de incidência
foi de 11,9 casos por cada 100 mil habitantes. São mais de um milhão de
pessoas que tiveram contato com o vírus do tipo C, o que representa
0,71% da população brasileira. Lançado nesta quarta-feira (04), o plano
irá definir as populações prioritárias para tratamento, além de avaliar a
incorporação de novas tecnologias.
A diretora do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais do
Ministério da Saúde, Adele Benzaken, explica que o maior desafio do
Plano é realizar a busca das pessoas que, ainda que diagnosticadas não
estão em tratamento e daquelas que ainda não foram diagnosticadas. “A
hepatite C é uma doença silenciosa. Muitas pessoas estão com o vírus da
hepatite C e não apresentam nenhum sintoma, então diagnosticar e tratar
essas pessoas da forma mais rápida possível é essencial para a qualidade
de vida dessas pessoas e também para a saúde pública”, enfatizou a
diretora.
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