A promotoria federal dos Estados Unidos acusou hoje (13), 12 agentes dos serviços de inteligência da Rússia de hackear computadores
da campanha presidencial de Hillary Clinton nas eleições de 2016. O
procurador-geral adjunto, Rod Rosenstein, informou que o promotor
especial que investiga o chamado "caso Rússia", Robert Mueller, acusou
formalmente os agentes do Kremlin por interferir nas eleições contra
Hillary, por meio das informações hackeadas.
Os nomes dos acusados foram divulgados hoje pelo procurador Rosenstein. Eles são agentes do serviço de inteligência militar criada pelo governo da Rússia em 2016, conhecido como GRU.
Os nomes dos acusados foram divulgados hoje pelo procurador Rosenstein. Eles são agentes do serviço de inteligência militar criada pelo governo da Rússia em 2016, conhecido como GRU.
A promotoria os acusa de uma "ação constante" para invadir os
computadores da campanha de Hillary Clinton, bem como do diretório da
campanha democrata, para conseguir dados que posteriormente foram
publicados na internet.
Para isso, segundo a denúncia, os agentes russos teriam enviado
arquivos com vírus para contas de e-mail de voluntários e funcionários
democratas. Assim, eles teriam conseguido senhas, que permitiram acesso a
documentos e atividades realizadas por dezenas de colaboradores de
Hillary.
Na divulgação dos dados roubados, os agentes teriam usado identidades
virtuais falsas de ativistas americanos e usaram redes sociais como
Twitter e Facebook para ampliar a disseminação das informações.
Além dos dados de Hillary e do DNC, os russos também tiveram acesso a
informações de diferentes áreas do governo americano. O Departamento de
Justiça explicou que a acusação não inclui nenhuma participação de
americanos na operação.
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