Diante da decisão do Judiciário e do Legislativo de aumentarem os
salários de seus funcionários em 2019, o presidente Michel Temer
desistiu de enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória
(MP), dada como certa desde 10 de agosto, que adiaria para 2020 o
reajuste dos servidores do poder Executivo.
O Palácio do Planalto avaliou que a MP que excluiria apenas o Executivo do benefício salarial não teria apoio dos parlamentares.
A decisão foi tomada após conversas do presidente com representantes
do Judiciário e do Legislativo. Temer também negociou com o Supremo
Tribunal Federal (STF) a promessa de troca do auxílio-moradia, que
deixaria de existir no Poder Judiciário, pelo reajuste de 16,8% aprovado
pela maioria do STF.
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