A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (31) a Operação Nudae,
com o objetivo de desarticular um suposto esquema de fraudes e desvio de
recursos públicos praticado no Instituto de Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra), no Tocantins.
Por meio de nota, a PF informou que as suspeitas estão relacionadas à
Chamada Pública nº 01/2014, do Incra, por meio da qual teria sido
observado um esquema de fraude na seleção de empresas contratadas para
prestar assistência técnica e extensão rural.
Seis mandados de intimação estão sendo cumpridos por cerca de 28
policiais federais nos municípios de Palmas, Araguaína e Augustinópolis,
por determinação da 4ª Vara Federal de Palmas. Também está sendo
cumprida uma determinação judicial que pede o afastamento de um dos
dirigentes do Incra no estado. De acordo com a PF, esse servidor está
proibido de entrar no prédio do instituto.
A PF informou que os investigados poderão responder pelos crimes de
fraude à licitação e peculato. O nome do funcionário não foi informado
pela PF.
O Incra informou que
“as supostas irregularidades” serão alvo de apuração por sua
corregedoria, e que vai instaurar Processo Administrativo Disciplinar
(PAD) para apurar responsabilidades e definir eventuais punições. Além
disso, diz que cumprirá as determinações feitas pela Justiça, e que se
coloca à disposição das autoridades para fornecer "toda e qualquer
informação que possa auxiliar nas investigações".
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