O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou nesta quinta- feira
(22), pelo twitter, a indicação de Ricardo Velez Rodriguez, para o cargo
de ministro da Educação. Autor de mais de 30 obras, atualmente é
professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército.
"Velez é professor de Filosofia, mestre em Pensamento Brasileiro pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, doutor em
Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho e pós-Doutor
pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, de Paris, com ampla
experiência docente e gestora", informou o presidente eleito pela rede
social.
Desde ontem (21), havia a expectativa sobre o anúncio para o ministro
da pasta. Nesta quinta, um dos nomes ventilados foi de Mozart
Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna. No entanto, o educador negou
em nota o convite e Bolsonaro, informou por meio de rede social, que o
nome para o comando da pasta estava indefinido. Já na manhã de hoje,
o presidente eleito disse que estava em análise o
nome do procurador da República da 1ª Região Guilherme Schelb, que
apoia projetos como o Escola sem Partido. Os dois se reuniram na Granja
do Torto e Schelb deixou o local dizendo que não foi convidado para ocupar o cargo.
Durante o dia, Bolsonaro reiterou que a escola deve ser destinada a
ensinar disciplinas e que temas relativos a questões de gênero devem ser
abordadas pela família.“Quem ensina sexo para criança é papai e mamãe”,
afirmou. “Escola é lugar de se aprender física, matemática, química e
fazer com que no futuro tenhamos um bom empregado, um bom patrão e um
bom liberal. Esse é o objetivo da educação.”
Ao mencionar a relevância do Ministério da Educação, Bolsonaro
destacou sua preocupação. “É um ministério importantíssimo [o da
Educação] porque o futuro do Brasil passa por ali. Situação complicada
por ali, porque nas últimas décadas gastou-se mais com educação e a
qualidade caiu. Portanto é um ministério que tem de ser muito bem
escolhido.”
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