O projeto que iguala os direitos dos
trabalhadores domésticos (empregadas, babás, caseiros e motoristas
particulares) aos dos demais empregados foi aprovado ontem na Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Os parlamentares confirmaram o
texto aprovado em dezembro na Câmara dos Deputados.
A emenda constitucional agora precisa ser votada em plenário para que as regras entrem em vigor.
A emenda constitucional agora precisa ser votada em plenário para que as regras entrem em vigor.
A expectativa é que isso aconteça até o final do mês.
Em primeiro turno, a votação será na próxima semana.
A proposta estabelece fixa a jornada de trabalho em oito horas diárias e 44 horas semanais, além de pagamento de hora extra superior a 50% da hora normal. Os novos direitos vão se somar aos já existentes como as férias remuneradas com um terço a mais do salário, o 13º salário e o dia de descanso semanal. Sete dos 17 novos direitos ainda precisarão de regulamentação antes de entrar em vigor.
Nessa condição estão o direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS), hoje facultativo, o seguro contra acidentes de trabalho, o
seguro-desemprego, a obrigação de creches e de pré-escolas para filhos e
dependentes até seis anos de idade, o salário família, o adicional
noturno e a demissão sem justa causa.
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