O delegado José Vieira de Castro disse
que foram retirados das contas judiciais de Mossoró cerca de R$ 60 mil
pelos três suspeitos presos sexta-feira, 24, e pelo o que está sendo
procurado. A Polícia Civil evitou não citar o nome do quarto envolvido
para não atrapalhar nas investigações.
O golpe foi percebido pela juíza Gisela
Besch, do Juizado Especial de Mossoró. Ela viu que havia uma
movimentação estranha em um dos processos que teve os recursos sacados
atraves das fraudes e determinou uma investigação no caso.
Os primeiros investigados foram Aldo
Ribeiro de Souza Neto, Denilson Lopes de Souza e um terceiro envolvido.
Depois foi identificado o advogado Jonas Miqueias de Melo Félix.
O delegado comunicou o caso a Ordem dos
advogados do Brasil (OAB/Mossoro) e solicitou busca e apreensão e a
prisão preventiva dos suspeitos, sendo atendido pela justiça.
Usando o carro de Aldo Ribeiro, Denilson
foi quem fez o maior saque na conta judicial usando documentos
falsificados: R$ 17 mil. O advogado estava com os dois no carro.
Segundo o delegado José Vieira de
Castro, o grupo que ele classificou como quadrilha falsificou a
assinatura da juíza e de um servidor da justiça, inseriram os dados
deles no processo.
Após isto, sacaram os recursos
depositados nas contas judiciais. Eles pegavam os dados das partes do
processo no sistema no sistema Projudi do site Tribunal de Justiça do
Estado.
Inclusive, Aldo e Denilson foram
autuados pelos crimes de Uso de Documentos Falsos (Art. 304) e
Estelionato (Art.171) do Código Penal Brasileiro (CPB) pelo delegado
José Vieira. Os dois estão presos na Cadeia Pública de Mossoró e o
advogado numa sala (prisão especial) do II Batalhão de Policia Militar,
aguardando o pedido de revogação da prisão preventiva.
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