Um recém-nascido foi encontrado no meio do mato, em uma fazenda em
Niquelândia, região norte de Goiás, na tarde de domingo (26). Segundo
informações do Corpo de Bombeiros, a menina estava enrolada em uma
manta, mas com o corpo cheio de carrapatos e formigas. Ao lado do bebê
havia uma carta, onde a suposta mãe pede que a menina seja levada ao
hospital, mas sem acionar a polícia. "Melhor falar que a mãe morreu e
pediu a você que cuide como se fosse seu", diz (veja imagem abaixo).
A criança foi encontrada por um homem que passava a pé por uma estrada
vicinal e ouviu o choro do bebê. Ele chamou um vaqueiro de uma fazenda
próxima e os dois conseguiram localizar o recém-nascido e acionar o
Corpo de Bombeiros, que socorreu a menina ao Hospital Municipal Santa
Efigênia.
Ela chegou ao hospital pesando 2,3kg, medindo 46 cm. Apresentava
picadas de insetos e feridas na boca. No local, ganhou o nome de Ana
Vitória.
"Demos esse nome porque acreditamos ser uma vitória o fato dela ter sido resgatada com vida", disse a conselheira tutelar da cidade Neide Melo e Silva, que acompanha o caso.
Segundo Neide, os médicos estimam que a criança tenha três dias de vida. A menina continua internada, passa bem, mas não há previsão de alta. Ela provavelmente será encaminhada para o Lar das Crianças Nossa Senhora da Conceição, onde deverá ser colocada à adoção, caso nenhum familiar procure o Conselho Tutelar.
"Demos esse nome porque acreditamos ser uma vitória o fato dela ter sido resgatada com vida", disse a conselheira tutelar da cidade Neide Melo e Silva, que acompanha o caso.
Segundo Neide, os médicos estimam que a criança tenha três dias de vida. A menina continua internada, passa bem, mas não há previsão de alta. Ela provavelmente será encaminhada para o Lar das Crianças Nossa Senhora da Conceição, onde deverá ser colocada à adoção, caso nenhum familiar procure o Conselho Tutelar.
Carta
Na carta deixada ao lado da criança, supostamente escrita pela mãe, dá a entender que ela tenha deixado a criança com algum conhecido. No manuscrito, feito em uma folha de caderno, não tem nome de remetente ou destinatário.
Na carta deixada ao lado da criança, supostamente escrita pela mãe, dá a entender que ela tenha deixado a criança com algum conhecido. No manuscrito, feito em uma folha de caderno, não tem nome de remetente ou destinatário.
Para a conselheira tutelar que acompanha o caso, no entanto, o conteúdo
da carta é questionável. "Acho que ela [a mãe] fez isso para despistar.
Acredito que ela tenha ganhado o bebê no local, pois estive lá e vi um
vestido todo sujo de sangue", relata Neide.
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