O arquiteto Petronyo Ulisses Costa, de 27 anos, cujo corpo foi
encontrado na última sexta-feira (7) numa lagoa localizada no município
de Poço Branco,
a 60 quilômetros de Natal, foi morto por "constrição no pescoço, uma
forte pressão que causou o impedimento da respiração”, revelou Abelardo
Rangel, médico-legista do Instituto Técnico-Científico de Polícia
(Itep), responsável pela necropsia no corpo da vítima.
Ainda de acordo com Abelardo, “não dá pra dizer se ele foi enforcado,
pois o corpo estava em avançado estado de putrefação. Mas é muito
provável que tenha sofrido uma esganadura”, acrescentou. O laudo com a
causa morte, no entanto, ainda não está concluído. “Estamos aguardando
alguns exames complementares que podem apontar se houve ingestão de
alguma substância química”, explicou. Quando o corpo foi encontrado, a
Polícia Militar chegou a informar que havia marcas de disparos de arma
de fogo na cabeça da vítima, mas o legista negou que Petronyo tenha sido
assassinado a tiros.
O arquiteto, sobrinho do vice-prefeito de João Câmara,
foi visto com vida pela última vez na noite da terça-feira passada, dia
4. Segundo Josafá Araújo da Costa, tio do jovem, Petronyo desapareceu
depois de sair de um bar que fica nas proximidades da igreja matriz de
João Câmara, por volta das 22h.
Na madrugada da última quinta (6), três adultos e dois adolescentes
chegaram a ser detidos e levados à delegacia. Dois deles foram presos no
bairro de Mãe Luiza, em Natal,
onde a polícia encontrou o carro do arquiteto. Os demais foram presos
poucas horas depois, em João Câmara, também sob a suspeita de terem
participado do desaparecimento. Porém, por falta de provas, a Justiça
não concedeu os pedidos de prisão temporária solicitados pela polícia e
mandou soltar os presos.
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