Pela primeira vez nesta preparação para a Copa das Confederações,
Neymar concedeu entrevista coletiva, em Brasília. Nesta quinta-feira, o
jogador se mostrou feliz com o carinho dos companheiros de seleção
brasileira, a quem chama de “amigos de infância”, comentou a escolha da
camisa 10 e da diferença de atuar pelo seu antigo clube, o Santos, e
pela seleção brasileira.
Na opinião do jogador, as situações são diferentes. A começar pelo
tempo de preparação e pelo costume de atuar ao lado dos companheiros.
- Todo jogador tem a sua função. Nós temos um treinador. O treinador
pede que a gente faça algumas coisas dentro de campo, de marcar, de
movimentações. Claro que não tem como ser o que eu era no Santos aqui na
seleção brasileira. Até porque hoje eu sou do Barcelona. Tenho que
jogar meu futebol normal, como sempre joguei. Nunca mudei meu jeito de
jogar e nunca vou mudar, independentemente de onde eu esteja. Nunca
mudei o meu jeito de atuar e nunca vou mudar. Não importa onde eu
esteja. Se cheguei à Seleção, o que eu fiz pelo Santos estava certo. Mas
são lugares diferentes (Seleção e Santos).
São jogadores diferentes. O
entrosamento é diferente. No Santos, eu já conhecia todo mundo. Qualquer
movimento que eu fazia, eu recebia a bola. Aqui, nós queremos achar um
time, a forma de jogar. A partir daí, a qualidade de cada um vai
aparecer naturalmente.
Mantido em uma redoma por todos os companheiros e, principalmente, pelo
técnico Luiz Felipe Scolari, o atacante do Barcelona agradeceu pelo
carinho.
- Esse é um grupo excelente, independentemente da qualidade. Fora de
campo são pessoas que se dão muito bem. Não tem vaidade nenhuma nesse
grupo. É maravilhoso de trabalhar. Todo mundo brinca. Parece que somos
amigos desde criança. É por isso essa afinidade, esse carinho um pelo
outro – falou o craque.
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