Os protestos, mesmo que nos próximos
meses aconteçam em menor escala e de forma localizada, tendem a ganhar
intensidade em 2014, especialmente por ocasião da Copa do Mundo e das
eleições presidenciais. A resposta das instituições (governo, Parlamento
e partidos) dificilmente terá o condão de atender a todas as
aspirações, anseios e reivindicações dos manifestantes.
É que mesmo não tendo havido piora nos
indicadores econômicos, sociais e éticos na amplitude alardeada pela
mídia do Triângulo das Bermudas (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas
Gerais), os cidadãos que foram às ruas se sentiram ameaçados/indignados
em suas quatro dimensões.
Na dimensão de eleitor, por não estarem
satisfeitos e, consequentemente, por não se sentirem representados pelas
instituições – leia-se governo, Parlamento, partidos etc.
Na dimensão de contribuinte, por
desconfiarem de má aplicação dos recursos públicos, como eventos da Copa
das Confederações, denúncia de desvios, incentivos e renúncias para as
empresas “X” da vida, além do uso inadequado de bens públicos por
autoridades dos três poderes.
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