A paralisação nacional dos trabalhadores
marcada para esta quinta-feira deve funcionar como um “termômetro” para
avaliar até que ponto o governo estaria disposto a negociar com os
sindicatos. Com um estilo de gestão diferente do de Lula, seu
antecessor, a presidente vem sendo alvo frequente de reclamações de
lideranças sindicais por não dar ouvidos às reivindicações da classe.
Os trabalhadores vão cruzar os braços
munidos de uma pauta comum. Os temas variam desde a reforma agrária ao
fim do fator previdenciário, passando pela redução da jornada de
trabalho para 40 horas semanais.
O ato, convocado pelas centrais
sindicais e batizado de “Dia Nacional de Lutas”, ocorre na esteira dos
protestos que varreram o país no mês passado e levaram à construção de
uma “agenda positiva” por parte do governo, preocupado com a reação
vinda das ruas.
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