Três pessoas morreram no intervalo de uma semana, em junho, após
terem recebidos órgãos contaminados em implantes em três hospitais
diferentes, no Rio de Janeiro. Um fígado e dois rins foram captados pelo
PET (Programa Estadual de Transplante), no dia 10 de junho, do corpo de
uma mulher que havia tido morte encefálica no Hospital Municipal Souza
Aguiar.
A coordenação do PET lamentou o falecimento dos três pacientes e informou, em nota, que "o prontuário da paciente doadora, ao qual o médico tem acesso antes de realizar a retirada do órgão, não indicava cultura positiva para nenhuma bactéria". No entanto, o Programa admitiu que houve contaminação. "Os dados de literatura de transplante mostram uma incidência de cerca de 1% de transmissão de doenças de doadores para receptores e o PET está dentro dessa faixa. Esse foi o primeiro caso", diz a nota oficial.
A paciente que recebeu um dos rins foi operada no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Segundo a equipe transplantadora da unidade, as informações a respeito das condições do doador falecido e dos rins retirados foram comunicadas pelos documentos de praxe e "o transplante foi realizado com sucesso".
"Para surpresa da equipe transplantadora do HUCFF foi verificado, nos dias subsequentes, o crescimento de bactéria no líquido de perfusão utilizado pelo PET-RJ. Apesar do tratamento instituído e de uma evolução inicialmente favorável, a paciente veio a falecer. Diante da natureza incomum da bactéria que contaminou o líquido de perfusão e da gravidade do desfecho, comunicamos o fato ao PET-RJ, pedindo uma apuração e as medidas cabíveis", informou a equipe por meio de nota.
A bactéria a qual a equipe se refere é a Klebsiella pneumoniae (KPC). Também chamada de "superbactéria", ela é transmitida em ambiente hospitalar, por meio de contato com secreções do paciente infectado, e pode causar enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada e, consequentemente, matar o paciente.
A direção do Hospital Municipal Souza Aguiar, onde a doadora esteve internada, antes de morrer, informou que todos os pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva passam por rigoroso e rotineiro rastreamento de infecções, com os respectivos tratamentos e controles necessários.
A coordenação do PET lamentou o falecimento dos três pacientes e informou, em nota, que "o prontuário da paciente doadora, ao qual o médico tem acesso antes de realizar a retirada do órgão, não indicava cultura positiva para nenhuma bactéria". No entanto, o Programa admitiu que houve contaminação. "Os dados de literatura de transplante mostram uma incidência de cerca de 1% de transmissão de doenças de doadores para receptores e o PET está dentro dessa faixa. Esse foi o primeiro caso", diz a nota oficial.
A paciente que recebeu um dos rins foi operada no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Segundo a equipe transplantadora da unidade, as informações a respeito das condições do doador falecido e dos rins retirados foram comunicadas pelos documentos de praxe e "o transplante foi realizado com sucesso".
"Para surpresa da equipe transplantadora do HUCFF foi verificado, nos dias subsequentes, o crescimento de bactéria no líquido de perfusão utilizado pelo PET-RJ. Apesar do tratamento instituído e de uma evolução inicialmente favorável, a paciente veio a falecer. Diante da natureza incomum da bactéria que contaminou o líquido de perfusão e da gravidade do desfecho, comunicamos o fato ao PET-RJ, pedindo uma apuração e as medidas cabíveis", informou a equipe por meio de nota.
A bactéria a qual a equipe se refere é a Klebsiella pneumoniae (KPC). Também chamada de "superbactéria", ela é transmitida em ambiente hospitalar, por meio de contato com secreções do paciente infectado, e pode causar enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada e, consequentemente, matar o paciente.
A direção do Hospital Municipal Souza Aguiar, onde a doadora esteve internada, antes de morrer, informou que todos os pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva passam por rigoroso e rotineiro rastreamento de infecções, com os respectivos tratamentos e controles necessários.
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