Ao mesmo tempo em que faz a coleta de
assinaturas para aprovação do decreto parlamentar convocando a consulta
popular, o PT pretende discutir com a bancada, já na segunda-feira, qual
será o seu representante no grupo de trabalho criado pelo presidente da
Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e destinado a estudar e
apresentar à Casa uma proposta de reforma política.
A instalação do grupo foi adiada para a
próxima semana depois de um “curto-circuito” justamente entre dois
deputados petistas Henrique Fontana, do Rio Grande do sul, e Cândido
Vaccarezza, de São Paulo. Os dois estão empenhados em conseguir a
coordenação do grupo – Fontana indicado pelo partido e Vaccarezza
convidado por Henrique Alves.
“Uma comissão que quer resolver não pode
começar não resolvendo ela própria”, criticou ontem o presidente da
Câmara. Alves disse esperar que o partido se decida e entre num acordo e
seja pacificado até o final da semana para que o grupo inicie os
trabalhos e apresente uma proposta de reforma no prazo já definido de 90
dias.
O líder do PT, José Guimarães (CE),
evitou polemizar o incidente entre os dois petistas e disse que o
impasse só será resolvido na segunda-feira. “É uma questão interna do
PT”, limitou-se a declarar.
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