O Rio Grande do Norte é lanterna, ao lado do estado de Sergipe,
quando o assunto é presos que trabalham. Desenvolver esse tipo de
atividade social nos presídios é considerado por especialistas
fundamental para ressocializar os presos. Os dados, do Departamento
Penitenciário Nacional (Depen), foram atualizados recentemente, com
informações a partir de 2014.
No Estado, dos 7.963 detentos, 253, ou 3%, trabalham em serviços como
reciclagem de cartucho, marcenaria e fabricação de bolas. A atual
gestão culpa as anteriores pelo baixo investimento e ressalta que está
construindo três novos presídios.
No outro lado do levantamento estão Roraima (37%), Acre (31%), Mato
Grosso do Sul (30%), Santa Catarina (30%), Rio Grande do Sul (25%) e
Ceará (21%).
“É importante serviços que capacitem. Costurar bolas, tão comum em
presídios, ou fazer artesanato não são algo a ser absorvido pelo mercado
depois”, comentou Renato De Vitto, diretor-geral do Depen (Departamento
Penitenciário Nacional), ao analisar os números para a Folha de
S.Paulo.
Em todo o Brasil, dos 58.414 presos que trabalham – 16% da população
carcerária – 35% exercem tarefas nos presídios como limpeza, cozinha e
biblioteca.
Para o Depen, os Estados precisam firmar mais parcerias com o setor
privado. As fábricas de empresas dentro das cadeias ainda são poucas,
respondendo por 19% dos empregados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário