Miguel Quiroga, piloto do avião da Lamia que transportava a delegação da
Chapecoense e uma das 71 vítimas da tragédia, tinha um mandado de
prisão por ter desertado da Força Aérea, disse, nesta segunda-feira, o
ministro boliviano da Defesa, Reymi Ferreira.
O ministro explicou que os pilotos militares assumem compromisso de,
após formados, não se retirarem da Força Aérea até cumprirem com os anos
de serviço militar previstos. Ele evitou a prisão com recursos na
Justiça.
Domingo, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, a viúva de Quiroga,
Daniela Pinto, disse ter certeza de que o marido fez de tudo para evitar
a tragédia:
- Eu entendo a dor de todas as pessoas, mas meu marido nunca colocaria
por vontade própria a vida e a de outras pessoas em risco. Meu marido
era um homem responsável, que amava o que fazia. Ele não era uma pessoa
má. Não era um assassino - disse.
Natural de Cobija, o boliviano Quiroga - que era um dos sócios da Lamia - tinha 36 anos.
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