Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem terça-feira (11) rejeitar e arquivar pedido protocolado em outubro pelo
PT para cassar a candidatura do presidente eleito Jair Bolsonaro e do
vice, general Hamilton Mourão, por abuso de poder econômico.
Na ação, a Coligação O Povo Feliz de Novo, que foi composta pelo PT,
PCdoB e PROS, pediu a cassação da chapa vencedora por entender que um
empresário de Santa Catarina teria coagido seus funcionários a votarem
em Bolsonaro, fato que teria desequilibrado a disputa eleitoral.
O caso envolveu o empresário Denisson Moura de Freitas, dono de uma
empresa de aparelhos de ar condicionado. Segundo o PT, Freitas teria
enviado um áudio aos funcionários para que passassem a usar adesivos e
camisetas em apoio a Bolsonaro.
Ao julgar o caso, o TSE seguiu voto proferido pelo relator, ministro
Jorge Mussi, e entendeu que não há provas suficientes para condenar o
empresário pela suposta coação dos trabalhadores. Para os ministros,
promover o engajamento dos trabalhadores na eleição não pode ser
considerado como ato ilegal sem a apresentação de demais provas.
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