Apesar de ter conseguido uma redução
significativa nas notificações de dengue, o Rio Grande do Norte ainda
tem uma das maiores incidências da doença no Nordeste. Entre 1º de
janeiro e 16 de fevereiro/2013 foram feitas 955 notificações, ante 2.310
no mesmo período do ano passado. A queda foi de 59%. Os casos graves da
doença caíram de 38 para apenas um este ano (-97% no RN e 44% no
Brasil). Em 2012 duas pessoas morreram em consequência da dengue no
Estado; este ano, nenhuma.
Os números constam do novo boletim
epidemiológico da dengue, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério
da Saúde. A incidência caiu 71,6 registros para cada grupo de 100 mil
habitantes para 29,6. Apesar disso, o RN ocupa o segundo lugar no
ranking nordestino, perdendo apenas para a Bahia, cuja incidência é de
49,7. Na Paraíba a incidência é de 13,7% e no Ceará de 19,9.
A tendência de queda nos casos graves e
óbitos, segundo o Ministério da Saúde, é resultado das medidas adotadas
em conjunto com estados e municípios, como organização da rede pública
de atendimento, a melhoria da atenção básica, capacitação dos
profissionais e reforço à vigilância em saúde. “A redução no número de
casos graves e óbitos mostram que estão corretas as estratégias de
integração de ações no combate à dengue”, afirmou o ministro Alexandre
Padilha durante a entrevista coletiva.
O secretário de Vigilância em Saúde, do
Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltou que maioria das vítimas
de óbitos por dengue é de pessoas com comorbidades, ou seja, que possuem
doenças como diabetes, cardiopatias, pneumopatias, entre outras. “Temos
que redobrar a atenção, tanto nas ações de prevenção como também de
atendimento às pessoas que adquirem a doença”, observou o secretário.
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