O papa Bento XVI, em seu último
pronunciamento feito na manhã de hoje (27), reconheceu a “gravidade e
inovação” de sua decisão, mas afirmou que renunciou pelo bem da Igreja.
Aplaudido na praça São Pedro, no Vaticano, ele voltou a justificar sua
sáida por “sentir suas forças diminuírem” e era preciso “ter coragem de
fazer escolhas sofridas”.
Em seu discurso de despedida ele
agradeceu os membros da Igreja mais próximos, como o cardeal e
secretário de Estado, Tarcisio Bertone, lembrando que “nunca se sentiu
só na condução da Igreja”. Ele citou também as manifestações de apoio
que vieram após a notícia de sua renúncia, de fieis de todo o mundo.
Apesar de dizer que o pontificado é um peso muito grande, ele fala que continuará “de maneira nova perto do Senhor crucificado”.
Na manhã de seu último dia, esta
quinta-feira (28), o Papa deve se reunir com os cardeais que estão em
Roma. A previsão é que ele deixe o Vaticano de helicóptero, em direção à
Castel Gandolfo, no sul de Roma, para a residência de verão, por volta
das 17h15, 13h15 no horário de Brasília. Ele deve morar lá nos próximos
dois meses e a Sede Vacante, período em que a Igreja fica sem Papa,
começará às 20h, no horário local.
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