Foram cerca de quatro horas em que se intercalaram momentos de tranquilidade e de tensão nesta quarta-feira (15) em Natal,
que virou novamente cenário da guerra durante os protestos contra o
aumento da passagem de ônibus. No meio do tumulto, policiais militares e
integrantes do movimento #RevoltadoBusão. Foram balas de borracha
disparadas, bombas de gás lacrimogênio atiradas, sprey de pimenta
borrifado, pedras atiradas, além de pessoas feridas e presas. O
acontecimento tem duas versões diferentes, do movimento e da polícia.
O movimento intitulado #RevoltadoBusão iniciou o protesto contra o
aumento da passagem de ônibus por volta das 17h na passarela da BR-101,
na altura do bairro de Candelária, zona Sul, e partiu em direção ao
shopping Midway Mall, no bairro Tirol, zona Leste. Até lá a
tranquilidade imperou. Quando voltava para o ponto de saída, na
intersecção entre a avenida Salgado Filho e a BR-101, manifestantes e
policiais militares se confrontaram. Os relatos mostram um cenário de
guerra por volta das 19h15.
A cena se repetiu mais a frente, entre as 20h e 21h, quando o grupo chegou à passarela da BR-101, mesmo local de onde saiu o movimento. Novos disparos de bala de borracha foram efetuados pelo Pelotão de Choque da Polícia Militar. Com escudos, os policiais avançaram pela BR-101, como mostram os vídeos feitos na rodovia federal e por um cinegrafista amador no primeiro confronto.
A cena se repetiu mais a frente, entre as 20h e 21h, quando o grupo chegou à passarela da BR-101, mesmo local de onde saiu o movimento. Novos disparos de bala de borracha foram efetuados pelo Pelotão de Choque da Polícia Militar. Com escudos, os policiais avançaram pela BR-101, como mostram os vídeos feitos na rodovia federal e por um cinegrafista amador no primeiro confronto.
De um lado, os integrantes do movimento acusam a PM de iniciar o
tumulto. "Ficou claro que naquele momento o objetivo da operação era nos
espancar", relata o estudante de História João Carlos de Melo Silva, 19
anos, atingido por uma bala de borracha na panturrilha. Já Glícia
Alves, 20 anos, estudante de Psicologia. "De repente o pessoal recuou,
eu abaixei e quando levantei meus olhos ardiam. Um amigo me deu a mão e
saí desnorteada. Foi tudo muito rápido", conta. Os estudantes disseram
que os próprios integrantes socorreram os feridos.
Do outro lado, os policiais informaram que a confusão começou após pedradas vindas de onde estavam os manifestantes. "Uma equipe da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) estava atendendo a um cidadão que havia sido atingido por uma pedra. Nesse momento, os policiais também foram atingidos por pedradas. Como já havia uma ordem judicial para a PM usar a força em caso de violência, agimos dentro da legalidade", explicou o subcomandante de Policiamento Metropolitano, tenente-coronel Alarico Azevedo.
Do outro lado, os policiais informaram que a confusão começou após pedradas vindas de onde estavam os manifestantes. "Uma equipe da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) estava atendendo a um cidadão que havia sido atingido por uma pedra. Nesse momento, os policiais também foram atingidos por pedradas. Como já havia uma ordem judicial para a PM usar a força em caso de violência, agimos dentro da legalidade", explicou o subcomandante de Policiamento Metropolitano, tenente-coronel Alarico Azevedo.
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