quinta-feira, maio 16, 2013

Combinação fatal do Boca Juniors e erros do árbitro eliminam o Timão.

Pegue o Boca Juniors, escale Riquelme e o deixe sob o comando de um senhor chamado Carlos Bianchi. Na Libertadores, essa combinação é quase sempre fatal, principalmente contra times brasileiros. Foi assim contra o Corinthians de Tite. Mas com uma ajuda considerável da arbitragem do paraguaio Carlos Amarilla. Dois pênaltis não marcados, dois gols mal anulados e um empate por 1 a 1 eliminaram o Timão precocemente do torneio sul-americano nesta quarta-feira. O atual campeão invicto caiu nas oitavas de final. Mas saiu aplaudido por um bando de loucos que reconheceu seu brio em campo - e concentrou sua raiva na arbitragem.

Os erros foram tão grotescos que até o Diário Olé reconheceu a ajuda do paraguaio e estampou em seu site a manchete "Una mano Amarilla" ("Uma Mão Amarela"), num trocadilho com o nome do árbitro.

O Corinthians caiu também, porém, porque não foi mesmo Corinthians de sempre. Em especial no primeiro tempo. O Timão frio, calculista e mortal de 2012 deu lugar a uma equipe nervosa, presa fácil para o futebol elegante de Riquelme, autor do gol dos argentinos.

Paulinho, o melhor guerreiro de Tite, deu mais um show de bola. Mas foi pouco, é verdade, para superar o tradicional e competitivo Boca Juniors, que já havia vencido em Buenos Aires por 1 a 0, no dia 1º de maio. Clique aqui e veja as notas dos jogadores do Corinthians.

Ao menos, como consolo, os jogadores do Timão tiveram uma demonstração de amor de sua fiel torcida após o apito final. Reconhecendo a luta dos atletas dentro de campo, o que saiu da arquibancada para o campo foram gritos de incentivo e de apoio para superar a eliminação nas oitavas de final, justamente para aquele que ano passado foi derrubado pelo Alvinegro na final da competição sul-americana.

O semestre não está perdido. No próximo domingo, às 16h, na Vila Belmiro, contra o Santos, o Corinthians pode ser campeão paulista. Na primeira partida da decisão, venceu por 2 a 1. Com isso, o time da capital levanta a taça com um empate. O Peixe precisa de dois gols de diferença para tirar o título do rival. Ou então por um gol para levar a decisão para os pênaltis.

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