quarta-feira, outubro 01, 2014

Candidatos não empolgam no último debate antes das eleições para o Governo do Estado.

A cinco dias das eleição, um quarto do eleitorado do Estado, que está indeciso, se deparou com um debate previsível, realizado na noite de ontem terça-feira (30) pela Intertv Cabugi, afiliada local da Rede Globo. O ponto alto do encontro foi atingido por causa de uma falha da produção, que permitiu a concentração da fala entre Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD).

Os dois lideram todos os levantamentos realizados até o momento, em que pese Alves ter vantagem sobre o vice-governador. Com a palavra concentrada entre ambos, o eleitor foi apresentado a um jogo de ataques, que tinha o propósito de desconstruir a imagem tão bem edificada nos programas de TV de cada um.

O embate entre os principais adversários revelou que a estratégia adotada foi a de que não se mexe em time que está ganhando. A questão é saber quem está ganhando, já que Henrique repetiu seu discurso pensado sobre repulsa ao radicalismo e a exaltação à união pela mudança.

Por outro lado, Robinson repisou as aspas sobre acordão, a falta de projetos políticos do deputado Henrique Eduardo Alves e o histórico do atual presidente da Câmara, que tem participado de todos os governos recentes do Estado. Noves fora isso, coube a Araken Farias (PLS) e Robério Paulino (PSOL) orbitarem como satélites que reverberaram ora críticas a Henrique, ora críticas a Robinson.

O diferencial do embate, contudo, pode ter sido a audiência, ainda não conhecida. Em um momento no qual 25% do eleitorado declaram voto nulo, branco ou indeciso, o debate serviu para posicionar um referencial dos candidatos no imaginário desse eleitor, que tende a tomar ciência sobre a eleição nos últimos dias que antecedem o pleito.

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