domingo, junho 07, 2015

Em dez anos, Senado reduz consumo de combustível pela metade.

O gasto de combustível dos veículos oficiais do Senado caiu quase 50% em dez anos. De acordo com a Coordenação de Serviços Gerais, responsável pela gestão das atividades de transportes na Casa, o consumo anual caiu de 499.912 litros em 2004 para 256.212 litros em 2014. O volume leva em consideração a soma do consumo de gasolina, álcool, biodiesel e, até 2006, óleo diesel fóssil.

O combustível mais consumido e maior responsável pela economia é a gasolina, cujo gasto caiu de 411.756 para 186.220 litros por ano. A queda foi superior a 225 mil litros anuais.

Segundo o coordenador de Serviços Gerais, Cássio Murilo Rocha, a redução é fruto de uma série de medidas administrativas adotadas pelo Senado. Entre elas, a substituição dos automóveis de propriedade da Casa pela contratação de veículos alugados.

Atualmente, o Senado conta com quatro contratos para atender a presidência, os senadores, a Polícia do Senado e a área administrativa, que também teve redução de frota. A área, que já chegou a possuir mais de 100 carros, atualmente tem 38 para atender suas demandas.

A decisão da Mesa de reduzir as cotas dos gabinetes também teve impacto. O Ato da Comissão Diretora nº14, de 2013, alterou a regra que estabelecia o teto de 25 litros diários para 300 litros de gasolina ou 420 de álcool por mês. Com isso, foi alcançada uma redução de 150 e 80 litros mensais por gabinete, respectivamente. A mesma norma estabeleceu o recolhimento dos carros oficias nos fins de semana, diminuindo significativamente a circulação dos veículos nesses dias.

Além das medidas normativas, foram adotados novos procedimentos no dia a dia. As demandas, que também podiam ser feitas por telefone, passaram a ser feitas obrigatoriamente pela intranet, com registro de motivo e destino, e comunicação automática à chefia de quem faz o pedido.

“Passamos a concentrar as demandas semelhantes em atendimento único para atender várias áreas simultaneamente. Também buscamos, em conjunto com as unidades, uma maior racionalização para evitar várias saídas”, detalhou Cássio.

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