Três de novembro de 2012. O Santos goleou o Cruzeiro por 4 a 0, em Belo
Horizonte, e Neymar foi aplaudido pela torcida rival. Vinte e quatro de
abril de 2013. O Brasil empatou com o Chile em 2 a 2, também na capital
mineira, e o atacante escutou a pior vaia de sua carreira. Vinte e seis
de junho de 2013.
Na semifinal da Copa das Confederações, às 16h (de
Brasília), contra o Uruguai, no Mineirão, o agora craque do Barcelona
tem a chance de, enfim, viver uma situação "normal" na cidade: ser
ovacionado por quem torce por ele, como foi em Brasília, Fortaleza e
Salvador.
– As coisas ruins a gente esquece, deixa para trás. Quero continuar
fazendo gols e ajudando a Seleção – declarou recentemente Neymar, em
relação às vaias.
Embalado pelas vitórias sobre Japão, México e Itália na primeira fase, o
Brasil encontra uma Celeste que perdeu da Espanha, mas depois venceu a
Nigéria por 2 a 1 e goleou o Taiti por 8 a 0. Em seu favor, o Uruguai
tem um retrospecto interessante sob o comando de Óscar Tabárez: eliminou
os anfitriões dos três torneios oficiais que disputou recentemente (a
Venezuela, na Copa América de 2007, a África do Sul, na Copa do Mundo de
2010, e a Argentina, na Copa América de 2011).
– Da mesma maneira que nós teremos atenção com Forlán, Cavani e Suárez,
se perguntarem ao Tabárez, ele também vai ter em relação a fulano,
beltrano, cicrano... – declarou o técnico da seleção brasileira, Luiz
Felipe Scolari.
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