quinta-feira, dezembro 31, 2015

Queniano e etíope vencem a São Silvestre e ampliam jejum brasileiro.

Os atletas da Etiópia e do Quênia foram, mais uma vez, os protagonistas da São Silvestre, aumentando o jejum de vitórias dos brasileiros. Nesta quinta-feira (31), a tradicional prova, realizada no último dia do ano pelas ruas de São Paulo, foi vencida pelo queniano Stanley Biwott, com uma chegada emocionante na disputa masculina, e pela etíope Ymer Ayalew entre as mulheres.

A 91ª edição da São Silvestre reuniu cerca de 30 mil corredores de 37 países pelas ruas de São Paulo, realizada no período da manhã desde 2012. E os melhores brasileiros na prova desta quinta-feira foram Sueli Pereira da Silva, quarta colocada entre as mulheres, e Giovanni dos Santos, que ficou em quinto lugar na prova masculina.

Stanley Biwott chegou para a São Silvestre tendo no currículo a vitória na Maratona de Nova York deste ano. E terminou 2015 do melhor modo possível, com um triunfo em uma disputa acirrada com o etíope Leul Aleme. O queniano teve a vitória ameaçada, mas venceu com a marca de 44min31.

O também etíope Feyisa Gemechu terminou a São Silvestre na terceira posição, com 44min38 e uma vantagem de três segundos para o quarto colocado, o queniano Edwin Rotich, que venceu as edições de 2012 e 2013 da São Silvestre.

Em quinto lugar com a marca de 44min58, Giovanni dos Santos foi o representante brasileiro no pódio da prova. E, assim, o jejum do País na versão masculina segue desde 2010, quando Marílson Gomes do Santos venceu pela última vez a São Silvestre.

Era esperado um duelo de brasileiros e africanos, mas os atletas nacionais não foram páreos para os estrangeiros. Solonei Rocha da Silva, classificado para a Olimpíada na maratona, não foi bem. Jose Magno dos Santos Mota largou mais rápido e ficou na liderança, mas não por muito tempo. Antes da metade da prova, um bloco com alguns atletas já tinha se separado dos outros competidores, como Stanley Biwott. No grupo estavam os brasileiros Giovani dos Santos e Altobeli Santos da Silva.

Só que aos poucos o bloco na liderança foi diminuindo de tamanho com Altobeli ficando para trás. Só Giovani se manteve na caçada aos africanos, que impunham um bom ritmo e não davam brecha.

Biwott chegou a perder a liderança na avenida Paulista, mas conseguiu retomar a ponta ao exibir mais resistência e velocidade do que Aleme. Assim, assegurou a vitória com uma vantagem de 3 segundos para o seu maior adversário na prova paulista.

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