A Aviação Civil da Colômbia não exclui a possibilidade de ter acabado o
combustível do avião que levava o time da Chapecoense para a cidade de
Medellín. De acordo com o responsável pela Agência de Aviação Civil
local (Aerocivil), Alfredo Bocanera, os investigadores começaram a
analisar a chance do carburante ter acabado durante o voo. Oficialmente,
porém, as autoridades colombianas continuam falando que o acidente
teria sido provocado por uma falha elétrica e que o piloto teria
esvaziado os tanques como medida de segurança.
O voo partiu às 15h15 de ontem do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo,
e deveria chegar ao aeroporto de José María Córdova, em Medellín. O
avião fez uma escala em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e seguiu
viagem. A aeronave foi encontrada em uma região montanhosa de difícil
acesso de Cerro Gordo, nas proximidades da cidade de La Unión, a 30
quilômetros do aeroporto. Não havia sinais de explosão e sete pessoas
foram resgatadas com vida.
A tragédia deixou 76 mortos e é considerada a pior da história do
futebol brasileiro e a com maior número de vítimas de todo o mundo.
"Felizmente, o avião não explodiu, nem se incendiou, o que permitiu que
hoje algumas pessoas fossem encontradas com vida", disse o diretor da
Unidade Nacional de Gestão de Risco da Colômbia, Carlos Iván Márquez.
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