O Congresso do Chile aprovou nessa quarta-feira (24), em último
debate, a lei do ensino superior que estabelece gratuidade universal,
uma decisão que o governo da presidente Michelle Bachelet classificou de
"histórica" e um dos projetos emblemáticos de sua gestão. A informação é
da Agência EFE.
Com 102 votos a favor e apenas duas abstenções, a
Câmara dos Deputados - o último trâmite antes de ser promulgada -
aprovou a lei que garante a gratuidade do ensino superior no país para
17,5 milhões de habitantes.
A porta-voz do governo, Paula
Narváez, disse que é "uma boa notícia para as famílias chilenas, para
milhares de jovens que hoje, no Chile, têm garantido e reconhecido a
educação como um direito".
Ela acrescentou que "o governo da
presidente Bachelet passará para a história por muitos temas, mas
principalmente por essa conquista no ensino superior".
Paula
Narváez afirmou aos jornalistas que a lei "dá tranquilidade aos jovens
para que seus talentos, suas capacidades, sua inteligência possam se
desenvolver em um Estado que lhes dá oportunidades".
A presidente
Michelle Bachelet escreveu no Twitter que a Lei das Universidades
Estatais, aprovada no Congresso, que fortalece sua gestão institucional,
devolve ao Estado o papel principal de assegurar um ensino superior
público de qualidade. "Cumprimos nossa promessa!".
A educação
universitária no Chile foi gratuita até 1981, quando a ditadura de
Augusto Pinochet simplificou os requisitos para a criação de
universidades privadas, que se multiplicaram, em um esquema de mercado
em tinham liberdade para fixar o valor de suas matrículas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário