O presidente argentino, Mauricio Macri, assegurou nesta quinta-feira
no Fórum Econômico Mundial que a Argentina "deixou para trás seu
experimento populista", e prometeu contribuir com uma "perspectiva do
sul" ao G20, cuja presidência seu país exercerá este ano. A informação é
da Agência EFE.
"A Argentina sofreu uma fratura", reconheceu
Macri, "mas entramos em uma nova fase e o país se encontra pela via do
crescimento inclusivo".
Perante dirigentes políticos e
empresariais de todo o mundo, reunidos para a sessão anual do Fórum de
Davos, Macri se baseou na enumeração dos esperançosos resultados
econômicos que a Argentina está registrando.
A economia do país
cresceu até 4,2% no terceiro trimestre do ano passado, a inflação é "a
menor em uma década", e os investimentos e salários estão se
recuperando, segundo disse.
"Nenhum outro país tem maior
potencial que a Argentina", razão pela qual os argentinos "olham para o
futuro com grande otimismo", declarou o chefe do Estado, que acrescentou
que "estamos vivendo o maior período de crescimento desde 2011".
A
posse da presidência temporária do Grupo dos Vinte (G20, grupo formado
pelos ministros de Finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores
economias do mundo mais a União Europeia) representa, por outro lado, um
desafio histórico para a Argentina.
A este respeito, Macri se
fixou como objetivo construir um consenso entre os países desenvolvidos e
em vias de desenvolvimento em torno de um "desenvolvimento justo e sustentável".
Trata-se de "um dos maiores desafios da história da Argentina ", e
Macri prometeu insuflar dentro do G20 o mesmo espírito de consenso que
buscou para a agenda interna argentina.
Serão três as áreas prioritárias para a presidência argentina do G20: a adaptação do mundo do trabalho à mudança tecnológica; a educação; e alcançar uma alimentação sustentável para todos.
"É preciso trabalhar com afinco em matéria de educação", comentou Macri, tentando ao mesmo tempo convencer os sindicatos que se somem às mudanças impostas pela tecnologia, e "não sejam sempre reticentes".
"Como víamos com os médicos, que tinham que continuar estudando noite após noite, ocorre agora em todos os demais setores", argumentou.
Ao longo do debate posterior ao seu discurso, Macri se referiu ao acordo de comércio entre Mercosul e a União Europeia, do qual falou em Davos com dirigentes europeus e falará esta semana em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron.
Serão três as áreas prioritárias para a presidência argentina do G20: a adaptação do mundo do trabalho à mudança tecnológica; a educação; e alcançar uma alimentação sustentável para todos.
"É preciso trabalhar com afinco em matéria de educação", comentou Macri, tentando ao mesmo tempo convencer os sindicatos que se somem às mudanças impostas pela tecnologia, e "não sejam sempre reticentes".
"Como víamos com os médicos, que tinham que continuar estudando noite após noite, ocorre agora em todos os demais setores", argumentou.
Ao longo do debate posterior ao seu discurso, Macri se referiu ao acordo de comércio entre Mercosul e a União Europeia, do qual falou em Davos com dirigentes europeus e falará esta semana em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron.
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