terça-feira, novembro 05, 2019

Oposição na Bolívia quer renúncia de presidente e fechar fronteiras.

Lideranças de oposição ao presidente Evo Morales, da Bolívia, decidiram radicalizar os protestos e paralisar o país. Liderados por Luis Fernando Camacho, presidente do Comitê Cívico Pró-Santa Cruz, os opositores afirmam que fecharão serviços públicos e fronteiras para bloquear a entrada de recursos e forçar a renúncia de Morales.

Eles querem novas eleições e a saída do presidente. Camacho afirma ter o apoio da polícia e das Forças Armadas para sustentar a paralisação.

Líderanças de oposição e do Comitê Nacional de Defesa da Democracia (Conade) decidiram "paralisar desde à 0h de hoje (5) todas as instituições estatais e as fronteiras da Bolívia de maneira pacífica, mas firme e comprometida, com a única ressalva de deixar funcionando os aeroportos internacionais e serviços básicos essenciais e emergências médicas".

No sábado, Camacho afirmou que Evo Morales teria 48 horas para renunciar. O prazo do "ultimato" terminou na noite de ontem e Camacho decidiu ir a La Paz entregar ao presidente um documento pedindo sua renúncia.

Durante a madrugada, ao desembarcar na capital boliviana, o opositor foi impedido de sair do aeroporto, pois havia manifestantes pró-Morales esperando-o. Assim, ele teve de regressar a Santa Cruz na manhã de hoje por medida de segurança.
Hoje é o 15º dia de protestos no país. As manifestações começaram no dia 20 de outubro, após as eleições que deram a vitória em primeiro turno a Evo Morales, após uma confusa apuração, com suspeitas de fraude eleitoral.

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