O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) suspeita que os incêndios registrados em Mato Grosso
do Sul foram provocados por ação humana. Por meio da assessoria de
imprensa, a autarquia informou que autoridades competentes já abriram investigação para apurar as ocorrências.
Em outubro, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul
ponderou que a quantidade de focos de incêndio tem fortalecido a tese de
que as queimadas sejam criminosas.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que,
entre janeiro e 12 de setembro deste ano, houve um aumento de 324%
nos focos no Pantanal em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Ibama, os casos têm sido identificados desde agosto
em torno dos municípios de Corumbá, Aquidauana e Miranda. A estimativa é
que a área atingida já chegue a 130 mil hectares, de acordo com informações obtidas a partir do monitoramento de satélites do Inpe.
O governo sul-mato-grossense informou que o fogo se espalhou por dois
importantes pontos do Pantanal: o Parque Estadual do Pantanal do Rio
Negro, considerado berço dos peixes do bioma, e uma parte da Serra do
Amolar, que abriga diversas espécies animais e vegetais.
As chamas alcançaram também o distrito de Forte Coimbra, erigido
pelos portugueses no século 18. Verifica-se ainda um possível foco de
incêndio no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, que fica a
aproximadamente 800 quilômetros de Corumbá.
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