Os aplicadores de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não
poderão mais entrar com celular nas salas onde são aplicados os exames.
A medida foi tomada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) após a prova de redação ter sido
fotografada e divulgada nas redes sociais no último domingo (3).
Até então, segundo o Inep, os aplicadores deviam guardar os
celulares em envelopes porta-objetos, assim como os participantes do
exame. Agora, no segundo dia de aplicação do Enem, neste domingo (10),
os aparelhos não poderão ficar nas salas, nem mesmo dentro do envelope
lacrado.
A regra vale para os 147,6 mil fiscais de sala; 29,5 mil fiscais
volantes; 147,6 mil chefes de sala, e os 5,5 mil aplicadores
especializados, que são os intérpretes da Língua Brasileira de Sinais
(Libras), ledores, transcritores, entre outros. Todos eles têm acesso à
sala de prova.
Poderão usar o celular no Enem os coordenadores estaduais,
municipais, de aplicação e os 12 mil certificadores, que são servidores
públicos federais e professores das redes públicas de ensino estaduais e
municipais. Segundo o Inep, eles não têm acesso às salas.
Os certificadores usam o celular para verificar os procedimentos
de aplicação do Enem, como a chegada e a abertura dos malotes com provas
e a distribuição do exame para os candidatos. Todo o trabalho é feito
por meio de um aplicativo. Pela ferramenta, são enviados, por exemplo,
relatórios e alertas. Os relatos são feitos aos coordenadores.
Para os participantes do exame, os celulares e outros aparelhos
eletrônicos são proibidos. Eles devem ser colocados dentro de envelope
porta-objetos entregue antes do início do exame. Os aparelhos devem
estar desligados e, se possível, deve-se remover a bateria, pois caso
emitam algum som, mesmo dentro do envelope lacrado, levarão à eliminação
do estudante.
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