O governo montou uma operação de guerra para barrar tentativas de
impedir o megaleilão de petróleo do excedente do pré-sal da cessão
onerosa, marcado para amanhã, no Rio de Janeiro. O objetivo é evitar que
aconteça o que se viu na década de 1990, quando ações judiciais
dispersas pelo país impediram ou atrasaram a venda de estatais.
Preparado para iniciativas parecidas, o governo acredita que será
possível garantir até R$ 106,5 bilhões aos cofres públicos apenas com os
bônus de assinatura que serão ofertados pelos participantes. No leilão,
que será o maior de óleo e gás no mundo, 12 empresas vão disputar a
exploração de quatro áreas da Bacia de Santos: Búzios, Itapu, Atapu e
Sépia. A Petrobras tem prioridade nas duas primeiras, que, sozinhas,
somam R$ 70 bilhões em bônus.
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