Em assembleia-geral na sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, com a presença dos 27 presidentes de federações estaduais, ficou definido que Ricardo Teixeira continuará no comando da entidade. O mandato dele vai até 2015. Apesar dos fortes rumores sobre a sua saída, baseados em sua saúde debilitada e nas constantes denúncias de corrupção, o dirigente não entregou o cargo nem pediu licença médica.
O presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, reuniu os jornalistas após a assembleia-geral e informou a decisão de Teixeira de seguir no cargo que há ocupa há 23 anos.
"Em relação ao seu problema de saúde, isso é uma coisa muito pessoal e particular, e não veio à baila. Quanto à sua permanência na CBF, isso foi devidamente esclarecido a partir do momento em que ele (Ricardo Teixeira) coloca uma nota oficial no site da CBF antes do carnaval dizendo que, após o carnaval, ele reassumiria as suas funções normais na instituição e foi o que aconteceu. O presidente continua à frente da CBF, ele é presidente do mandato em vigor e nada mais diferente disso", disse Rubens Lopes.
O dirigente de 64 anos conseguiu força política junto à maioria das federações para permanecer à frente da Confederação Brasileira, minando grupo dissidente que queria a sua saída.
Nos próximos dias, Ricardo Teixeira passará por novos exames médicos e, dependendo dos resultados, poderá se afastar temporariamente da CBF para se tratar.
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