O Ministério Público do Paraná protocolou nesta segunda-feira (25) um
recurso pedindo que a médica Virgínia Soares de Souza, acusada de
antecipar a morte de pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
do Hospital Evangélico, em Curitiba, seja novamente presa. A partir de
agora, o advogado de defesa da médica, Elias Mattar Assad, tem dois dias
para se manifestar para depois o juiz decidir sobre a solicitação.
Virgínia Soares de Souza foi presa em 19 de fevereiro deste ano. Ela e mais sete pessoas foram acusadas pelo Ministério Público de homicídio com duas qualificações e formação de quadrilha, sendo que cinco chegaram a ser presas. Virgínia Soares de Souza foi a última entre os envolvidos a conquistar a liberdade. O processo tem como base uma investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) que assim que se tornou pública provocou uma série de denúncias de ex-funcionários do hospital e de familiares de pacientes. Conforme a acusação, os pacientes foram mortos por asfixia, com uso do medicamento Pavulon e diminuição de oxigênio no respirador artificial.
Virgínia Soares de Souza foi presa em 19 de fevereiro deste ano. Ela e mais sete pessoas foram acusadas pelo Ministério Público de homicídio com duas qualificações e formação de quadrilha, sendo que cinco chegaram a ser presas. Virgínia Soares de Souza foi a última entre os envolvidos a conquistar a liberdade. O processo tem como base uma investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) que assim que se tornou pública provocou uma série de denúncias de ex-funcionários do hospital e de familiares de pacientes. Conforme a acusação, os pacientes foram mortos por asfixia, com uso do medicamento Pavulon e diminuição de oxigênio no respirador artificial.
O auditor do Ministério da Saúde e coordenador da sindicância aberta no
hospital para investigar as denúncias, Mário Lobato, acredita que o número de óbitos supera os sete citados na denúncia.
Segundo ele, foram identificados 20 casos semelhantes e outros 300
ainda precisam ser analisados. A equipe chefiada pelo médico Lobato
analisa 1.872 prontuários dos últimos sete anos e também as provas do
processo. O advogado da médica Virgínia Soares de Souza, Elias Mattar
Assad, afirma que ela não fez nada de errado. “Nós poderemos, em breve,
provar que tudo que aconteceu naquela UTI tem justificativa na
literatura médica”, destacou.
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