No Brasil, segundo dados do Ministério
da Saúde e da Sociedade Brasileira de Hepatologia, 50% das indicações de
transplantes de fígado são decorrentes das hepatites virais. Sendo que
75% dos casos de problema no fígado estão relacionadas com a doença. As
hepatites B e C são responsáveis pela inflamação persistente do fígado,
mas se mantém silenciosa por muito tempo até provocar cirrose ou câncer
levando o paciente a óbito.
Segundo informou o médico e chefe do
Centro de Hepatologia do Hospital das Clínicas (Ufba), Raymundo Paraná
Filho, atualmente no Brasil existem três milhões de pacientes infectados
com o vírus das hepatites B e C. Desse total, 150 mil estão na Bahia,
sendo que a maioria dos infectados desconhece a doença por não
apresentar sintomas.
De acordo com o médico, existem cinco
tipos de hepatite virais: A, B, C, D e E. Ele ressalta que existe cura e
controle da doença, se descoberta antes do fígado ficar insuficiente.
Entre o grupo de risco, segundo o especialista: pacientes que realizaram
transfusão de sangue antes do ano de 1994, quem fez tatuagem em local
não autorizado pela Vigilância Sanitária, quem realizou tratamento
dentário com profissionais não diplomados, quem fez uso de injeção
venosa com seringa não descartável entre os anos 70 e 80, usuários de
drogas venosas e pessoas que tiveram doenças sexualmente transmissíveis.
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