Um relatório feito britânico mostrou
que, atualmente, 80% das pessoas que sofrem de melanoma — o tipo menos
comum, porém mais agressivo de câncer de pele — sobrevivem à doença.
Segundo esse estudo, essa taxa era de 50% nos anos 1970. Em comunicado,
Richard Marais, diretor do Instituto Paterson para Pesquisa em Câncer,
que pertence à Universidade de Manchester e onde o levantamento foi
feito, considerou os novos dados como uma “sólida melhora” no tratamento
do melanoma.
“Mais e mais pessoas estão combatendo o
câncer de pele, mas nós não podemos parar por aí. Precisamos desenvolver
tratamentos cada vez melhores para ajudar os 20% dos pacientes que não
conseguem sobreviver”, disse Marais. O estudo também indicou que 90% das
mulheres e 80% dos homens atingidos pela doença alcançam hoje uma
sobrevida de pelo menos dez anos após contraírem o melanoma. Há 40 anos,
essa prevalência era, respectivamente, de 58% e 38%.
O melanoma tem origem nas células
produtoras de melanina, substância que dá cor à pele. Esse tipo de
câncer de pele é menos frequente, sendo responsável por apenas 4% de
todos os tumores malignos no Brasil.
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