quarta-feira, julho 24, 2013

Suspeito de matar jovem em Natal é preso em rodovia na Bahia.

Um homem suspeito de matar a jovem Clara Rubianny Ferreira, de 26 anos, cujo corpo foi achado em um apartamento em Natal, Rio Grande do Norte, foi preso na noite de ontem terça-feira (23), na BR-116, na região de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), agentes do serviço de inteligência receberam a informação de que o suspeito viajava em um ônibus interestadual.

Após montar uma operação policial, o suspeito foi encontrado em um veículo que seguia em direção a Belo Horizonte, em Minas Gerais. O suspeito, que é natural de São Paulo, foi encaminhado à delegacia de Vitória da Conquista , onde deve prestar depoimento.
O caso
 
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte identificou a mulher localizada morta, na segunda-feira (22), em um apartamento de Ponta Negra, bairro da zona Sul de Natal. Clara Ferreira tinha 26 anos e era natural de Caruaru, em Pernambuco. Uma tatuagem na perna possibilitou a identificação da vítima, conforme explicou o chefe de investigação da 15ª Delegacia de Polícia, Edson Barreto. O inquérito foi enviado para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), que já iniciou as investigações.

Clara foi achada enrolada em lençois e sacos plásticos. Um fio elétrico estava em volta do pescoço da vítima. De acordo com o chefe de investigação da 15ª DP, alguns vestígios achados no local do crime indicam que houve consumo de drogas no quarto onde a vítima foi encontrada. “Achamos um prato e uma gilette, que normalmente são usados para esquentar e separar cocaína”, ressalta. Um exame toxicológico solicitado ao Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) deve mostrar se Clara consumiu drogas antes de morrer.
 
O corpo da vítima foi encontrado após denúncia anônima de moradores de um condomínio de Ponta Negra que reclamavam do mau cheiro vindo do apartamento. Os policiais da 15ª DP arrombaram a porta e acharam o corpo já em decomposição. Antes da descoberta do corpo, Edson Barreto chegou a entrar em contato com o pai de Clara, que mora em Caruaru. “Ele não tinha notícias dela faziam seis dias”, conta.
Titular da Deam, a delegada Karen Lopes disse que ainda não pode passar informações sobre o caso para não atrapalhar as investigações. De acordo com ela, quatro pessoas foram ouvidas ontem terça-feira (23).

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