Um homem suspeito de matar a jovem Clara
Rubianny Ferreira, de 26 anos, cujo corpo foi achado em um apartamento
em Natal, Rio Grande do Norte, foi preso na noite de ontem terça-feira
(23), na BR-116, na região de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), agentes do serviço de
inteligência receberam a informação de que o suspeito viajava em um
ônibus interestadual.
Após montar uma operação policial, o suspeito foi encontrado em um
veículo que seguia em direção a Belo Horizonte, em Minas Gerais. O
suspeito, que é natural de São Paulo, foi encaminhado à delegacia de
Vitória da Conquista , onde deve prestar depoimento.
O caso
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte identificou a mulher localizada
morta, na segunda-feira (22), em um apartamento de Ponta Negra, bairro
da zona Sul de Natal. Clara Ferreira tinha 26 anos e era natural de
Caruaru, em Pernambuco. Uma tatuagem na perna possibilitou a
identificação da vítima, conforme explicou o chefe de investigação da
15ª Delegacia de Polícia, Edson Barreto. O inquérito foi enviado para a
Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), que já iniciou as
investigações.
Clara foi achada enrolada em lençois e sacos plásticos. Um fio
elétrico estava em volta do pescoço da vítima. De acordo com o chefe de
investigação da 15ª DP, alguns vestígios achados no local do crime
indicam que houve consumo de drogas no quarto onde a vítima foi
encontrada. “Achamos um prato e uma gilette, que normalmente são usados
para esquentar e separar cocaína”, ressalta. Um exame toxicológico
solicitado ao Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) deve
mostrar se Clara consumiu drogas antes de morrer.
O corpo da vítima foi encontrado após denúncia anônima de moradores de
um condomínio de Ponta Negra que reclamavam do mau cheiro vindo do
apartamento. Os policiais da 15ª DP arrombaram a porta e acharam o corpo
já em decomposição. Antes da descoberta do corpo, Edson Barreto chegou a
entrar em contato com o pai de Clara, que mora em Caruaru. “Ele não
tinha notícias dela faziam seis dias”, conta.
Titular da Deam, a delegada Karen Lopes disse que ainda não pode
passar informações sobre o caso para não atrapalhar as investigações. De
acordo com ela, quatro pessoas foram ouvidas ontem terça-feira (23).
Nenhum comentário:
Postar um comentário