segunda-feira, março 27, 2017

João Câmara deverá ganhar 02 unidades demonstrativas do sistema de dessalinização movidos a energia solar.

O “Água Doce” é um programa do governo federal em parceria com o Governo do Estado que visa a utilização de poços de água salobra para o abastecimento humano. No Rio Grande do Norte, o convênio entre Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) deverá beneficiar 30 mil famílias – de comunidades rurais do interior – até o final de 2018, quando termina o contrato.

No valor de R$ 20 milhões, o Programa Água Doce (PAD) já beneficiou nove mil famílias, aponta a Semarh. Na última semana, o secretário titular da pasta, Ivan Júnior, pleiteou junto ao Governo Federal a ampliação. “É um projeto que está trazendo bons resultados”, disse. “Ainda pretendemos ampliar para outras regiões do estado, após o final desse convênio”, completou.

O PAD tem como objetivo estabelecer uma política pública de acesso à água de boa qualidade para consumo humano, através dos dessalinizadores. Os equipamentos atendem aos municípios de acordo com o critério adotado pelo MMA: o Índice de Condições de Acesso à Água (ICCA). Ele leva em consideração a pluviometria, intensidade de pobreza, taxa de mortalidade infantil, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a vazão do poço e sua concentração de sal.

A meta do programa é implantar 103 sistemas de dessalinização em comunidades rurais do semiárido potiguar, além de duas unidades demonstrativas, dois sistemas de dessalinização movidos a energia solar, em João Câmara, e a revitalização da unidade demonstrativa de Caatinga Grande, cuja execução deverá ocorrer até outubro de 2017. Nesta última, localizada no município de São José do Seridó, a comunidade utiliza água salobra do rejeito dos poços para o cultivo de tilápia e de plantas que servem de comida para caprinos e ovinos.

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