A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (4) que acredita na inteligência,
sagacidade e esperteza do povo brasileiro para responder às perguntas
de um plebiscito sobre a reforma política e decidir o melhor caminho
para o país. Ela ressaltou que não duvida da capacidade da população de
entender as questões.
“O povo sempre mostrou, ao longo da história,
que suas escolhas foram acertadas. Não acho que o povo não seja capaz
de aprender porque as perguntas são complicadas”, disse, em discurso na
cerimônia de lançamento do Plano Safra Semiárido, em Salvador.
Na
terça-feira (2), o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional
sugestões de temas para a formulação do plebiscito sobre a reforma
política. Os temas sugeridos pela presidenta referem-se à forma de
financiamento das campanhas, ao sistema eleitoral, ao fim da suplência
de senador, à manutenção das coligações partidárias e ao fim do voto
secreto nas votações do Congresso.
Referindo-se às recentes
manifestações populares ocorridas no país, que trouxeram demandas em
áreas com saúde e educação, Dilma reafirmou ter ouvido claramente a voz
das ruas, que pediu a ampliação de direitos. “Aqui as ruas falaram por
mais direitos, e aqui quero dizer que esta presidenta ouviu claramente a
voz das ruas, tanto porque essa voz é legitima, quanto porque temos uma
democracia, e faz parte dela a luta por mais direitos.”
Dilma
destacou ainda que esta é uma oportunidade de transformar o país de
forma acelerada. “É agora que temos que fazer. Por isso, cada um de nós
deve dar o melhor de si.”
No discurso de hoje, a presidenta Dilma
informou que irá anunciar na próxima semana, durante a 16ª Marcha a
Brasília em Defesa dos Municípios, uma vertente do Programa Minha Casa,
Minha Vida, voltada para as prefeituras. “Nós, a partir de agora, vamos
ter uma política do Minha Casa, Minha Vida genérica para todas as
prefeituras, inclusive para as pequenas.”
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