Citadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte como alvos de uma
investigação sobre o modelo de marketing multinível no estado, as
empresas Telexfree, BBom, NNex, Multiclick, Priples e Cidiz garantem a
legalidade de seus negócios. A promotoria de Defesa do Consumidor
informou nesta terça-feira (2) que abrirá inquérito civil para apurar se
o funcionamento destas empresas se constitui em pirâmide financeira.
"Se
provarmos que a empresa não tem sustentação com a venda de produtos ou
serviços, começa a se caracterizar a pirâmide financeira. Caso não seja
provado, o procedimento é arquivar o inquérito", explica o promotor
Alexandre da Cunha Lima, que participa do inquérito civil junto com os
promotores José Augusto Peres e Sérgio Sena, da Promotoria de Defesa do
Consumidor.
O marketing multinível trabalha com a distribuição de
bens e serviços e divulgação dos produtos por revendedores independentes
que faturam em cima do percentual de vendas. Já a pirâmide financeira
se caracteriza quando não há foco na venda de produtos ou serviços, e
sim na adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento.
Este modelo se enquadra como crime contra a economia popular de acordo
com a Lei 1521/51.
Nenhum comentário:
Postar um comentário