Ambulâncias levando caixões chegaram na
penitenciária da Indonésia nesta terça-feira, onde o brasileiro Rodrigo
Gularte e outros oito estrangeiros condenados à morte deverão ser
executados. As famílias também puderam se despedir dos presos, em um
sinal de que as execuções vão mesmo acontecer, apesar de um protesto
internacional.
Os noves detentos, todos condenados por
tráfico de drogas, foram avisados no último sábado que seriam executados
por um pelotão de fuzilamento, o que levou uma grande movimentação de
clemência por parte dos líderes de seus países. Entre os condenados,
além do brasileiro, estão dois australianos, quatro nigerianos, um
indonésio e uma mulher filipina.
“Todos os funcionários, promotores,
pelotões de fuzilamento e ambulâncias já estão no local, por isso
achamos que as execuções estão cada vez mais próximas”, disse Tony
Spontana, porta-voz do procurador-geral da Indonésia.
O Procurador-Geral, Muhammad Prasetyo,
não comentou sobre os comentários feitos pelos advogados dos condenados.
“Eles que falem por eles mesmo. Eles defendem seus clientes, nós
defendemos nossa nação”, disse.
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