O Rio Grande do Norte é proporcionalmente o sexto estado do Brasil
com maior valor do Piso Nacional Salarial, inclusive superando estados
ricos como São Paulo e Paraná.
É o que aponta o levantamento do Jornal Zero Hora do Rio Grande do Sul. O
periódico gaúcho solicitou às secretarias de educação de todos os
estados do Brasil, que enviassem os valores dos salários dos professores
em início de carreira, numa jornada de 40 horas por semana.
Nos casos como o do Rio Grande do Norte, em que a jornada é inferior a 40 horas, o jornal calculou o valor proporcional com o objetivo de estabelecer um padrão de comparação.
Para a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, a
situação do Rio Grande do Norte é o resultado da luta constante da
categoria através do SINTE. “Essa é a prova de que nossa estratégia tem
dado certo. A pressão da categoria organizada de forma responsável
pelo Sindicato, tem repercussão na opinião pública de todo o Estado e
isso trouxe o respeito necessário para estarmos nesse patamar. Somos
mais de 30 mil unidos aos cerca de três milhões de
norte-rio-grandenses.”, comemora Fátima.
No entanto, o Sindicato não se deixa levar por essa aparente
vantagem. “Sabemos que o RN tem uma das maiores defasagens entre os
salários dos professores e dos demais profissionais do mesmo nível. Em
média, 50% menos. Por isso estamos na luta pela meta 17 do Plano
Nacional de Educação”. Ressalta.
Outro dado importante para se entender o gráfico é que em alguns
estados o primeiro nível é ocupado por pessoas sem graduação, já em
outros por profissionais graduados, teoricamente melhor remunerados.
Em alguns Estados, os valores referem-se a professores com nível
médio e, em outros, com graduação. Há Estados que estão extinguindo do
quadro o profissional sem Ensino Superior
Veja abaixo a lista:
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